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Malasartes. Cuadernos de Literatura para a Infância e a Juventude, n.º 20

Autor: José António Gomes (proprietário)

Año de publicación: novembro 2010

Páginas: 92

Malasartes. Cuadernos de Literatura para a Infância e a Juventude, n.º 20

Bases de datos que recogen esta revista:

  • REBIUN
  • PORBASE (Base Nacional de Dados Bibliográficos de Portugal)
  • Casa da Leitura
  • CEPLI (Centro de Estudios de Promoción de la Lectura y Literatura Infantil. Univ. Castilla-La Mancha).
  • ISSN Portal
  • Latindex
  • Dialnet
  • MIAR

Editorial:

2010 é um ano de luto para todos os que estudam ou fazem uso, enquanto mediadores da leitura, da literatura para crianças e jovens, e se habituaram à presença de algumas figuras tutelares. Sem Matilde Rosa Araújo, sem Madalena Gomes, sem António Manuel Couto Viana, sem José Saramago e sem João Paulo Seara Cardoso, ficámos sem dúvida mais pobres. Mas –e certo também- temos a sorte de herdar destas vozes um legado literário que perpetuará no tempo a sua memória; um legado que importa continuar a ler, a estudar e, sobretudo, a dar a ler aos mais jovens –razão de ser nosso trabalho como mediadores da leitura e defensores de uma literatura de qualidade para a infância.

Natural é, por isso, que evoquemos estes Autores no n.º 20 de Malasartes.

20, por outro lado, é um número carregado de simbolismo. Contrariando a tendência de boa parte das revistas literárias e científicas –nomeadamente em Portugal-, a circunstância de Malasartes – Cadernos deLiteratura para a Infância e a Juventude ter logrado, contra ventos e marés, atingir o seu vigésimo número, em onze anos, reveste-se de enorme significado. E resulta também de um esforço de paciência e persistência que debe incutir orgulho em todos os colaboradores da revistas, portugueses e galegos. Mas muito ha ainda a fazer: para sobreviver às intempéries da crise, Malasartes precisa urgentemente de maior divulgação e de crescer, em número de assinantes e leitores. Uma tarefa que deveria ser assumida por todos os interessados nesta área (bibliotecários e professores incluídos) e não apenas pelo núcleo de colaboradores mais próximos. Seria lamentável não conseguir manter vivo a actuante este projecto que corresponde ao desejo de muitos: o da única revista luso-galega, de perfil cientifico aberto, dedicada ao estudo, à crítica e à divulgação do livro para crianças e jovens.

Continue-se, pois, o caminho iniciado. Aprofundando o conhecimento, neste vigésimo número, de mais dois escritores da maior relevância no panorama das literaturas infantis e juvenis galega e portuguesa: Paco martín (uma presença actual e singular) e Maria Lamas (uma das figuras do período de ouro da escrita para crianças em Portugal). Revisitando, por outra parte, obras de referência de autores como Jules Verne, Raymond Léopold Bruckberger, Sidónio Muralha, Xosé Neira Vilas, María Victoria Moreno ou Max Velthuijs. E concentradon-nos, ainda, em criações recentes que atestam a vitalidade da escrita e da ilustração contemporâneas –de nomes como o já referido Paco Martín, Manuela Bacelar, Agualusa, Henrique Cayatte, Fernando Pinto do Amaral, Nuno Higino e de muitos outros, cujos livros, neste número, são objecto de atenção crítica.

Nas habituais seccões de Práticas, de Estudos e de Recensões de estudos e revistas, continuarão, certamente, os leitores de Malasartes a encontrar respostas a outars questões que o seu trabalho de investigação ou de mediação da leitura lhes suscita.

Datos sobre el impacto:

  • ELOS, “2010”, El Correo Gallego, “Tendencias”, “Para coñecela +”, “Protagonistas eLIXidos”, 28 decembro 2010, p. 46. / “Para ler no Nadal”, Galicia Hoxe, 28 decembro 2010, p. 31.
  • ELOS, “Malasartes 20”, El Correo Gallego, “Novas”, 18 xaneiro 2011, p. 40.