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MATRÍCULA CERRADA, NON SE ADMITEN MÁIS INSCRIPCIÓNS

Hoxe pecha o Congreso en Celanova. Debido ás características da sala no mosteiro, non se retransmitirá por streaming. Grazas aos que nos acompañastes desde a distancia, estes dous días en Ourense. Lembrai que publicaremos as actas do Congreso coas intervencións e comunicacións.

A Real Academia da Lingua Española (RAE), atribúe á palabra mantra o significado de «sílabas, palabras ou frases sagradas, xeralmente en sánscrito, que se recitan durante o culto para invocar á divinidade ou como apoio da meditación, tomadas do hinduísmo e o budismo». De forma máis extensa outros dicionarios relacionan o termo coa «liberación da mente, do pensamento, eliminación das divagacións a partir de certo estado de tranquilidade producido polo uso de ′ladaíñas rítmicas repetidas′ (...)».

Nun tempo no que a ciencia se afana en emitir informes derivados da análise obxectiva da realidade a partir da interpretación de datos e acontecementos extraídos da mesma coa idea de proporcionar fundamentos ás decisións políticas, técnicas, administrativas..., en paralelo as construcións sociais e o imaxinario das persoas desenvolven un escenario contrario de valores e crenzas que se contrapoñen ás ladaíñas da formación, a orientación e o emprego, cobrando maior sentido o non formal e o informal.

Mentres que a incerteza se consolida e impregna todo o que acontece na vida das persoas, con impactos pouco adaptativos e inquietantes nos que destacan as vulnerabilidades psicolóxicas e sociais, sinais emerxentes dunha certa desafección polo estudo e o traballo a favor do ocio e o tempo de lecer, como meta das aspiracións individuais e colectivas, cómpre preguntarse que foi daquelas expectativas acerca da «formación ao longo da vida», da «integración dos sistemas de formación», da «orientación como mediadora nas transicións» , da «relación entre a educación e a formación» e da «inclusión educativa e laboral da diversidade», entre outras cuestións que foron tratadas nas 22 edicións celebradas deste congreso que continúa integrando as preocupacións dos diferentes axentes corresponsables e implicados nos eixos da formación, a orientación e o emprego, como decisores, investigadores, ideólogos, xestores, profesionais do emprego, da formación e da orientación e mesmo receptores das diferentes, políticas e avances científico-técnicos.

Se aspiramos a cumprir o reto de facer dos dereitos humanos unha realidade, tomando como referencia o Obxectivo 4 de Desenvolvemento Sostible, «Garantir unha educación inclusiva e equitativa de calidade e promover oportunidades de aprendizaxe permanente para todos» (ODS4, p. 28), e o Obxectivo 8, «Promover o crecemento económico sostido, inclusivo e sostible, o emprego pleno e produtivo e o traballo decente para todos» (ODS, p. 38), recollidos na Axenda Española 20-30, as persoas –no que as diferenza– requiren respostas e compromisos distintos da formación, a orientación e o emprego, individual e colectivamente.

A educación e a empregabilidade en sentido amplo colocan no núcleo das nosas preocupacións como transferir a perspectiva interseccional á formación, a orientación e o emprego: ás súas investigacións, prácticas e políticas, nun escenario de desafección polo estudo na escolaridade obrigatoria e polo traballo, mentres medran as manifestacións das desigualdades en territorios e grupos, evidentes nas distintas capacidades, recursos e oportunidades de desenvolvemento, de cara a acadar sistemas máis xustos e sostibles fronte aos desafíos das novas alfabetizacións.

A interseccionalidade, vinculada como concepto de maneira principal ao discurso e á práctica do feminismo na década dos 90 do século XX, evoca as categorías polas que as persoas se atopan nun mesmo contexto partindo de realidades favorables ou desfavorables desiguais. Estas persoas requiren respostas e compromisos diferentes da formación, a orientación e o emprego, se aspiramos a cumprir o reto de facer dos dereitos humanos unha realidade. A mobilidade en sentido amplo coloca no núcleo das nosas preocupacións como trasladar a perspectiva interseccional á formación, orientación e emprego, ás súas investigacións, prácticas e políticas, conscientes de que xorden novos analfabetismos como base das desigualdades na sociedade, a pregunta fundamental a partir da cal se propón o programa deste congreso é: EXISTEN MANTRAS PARA APLICAR A PERSPECTIVA/ENFOQUE INTERSECCIONAL NA FORMACIÓN, ORIENTACIÓN E EMPREGO? Se existen, CALES SON? CAL É A PROSPECTIVA DA FORMACIÓN E A ORIENTACIÓN NAS SÚAS INTERACCIÓNS CO EMPREGO?

 

Margarita Valcarce Fernández
Presidenta Comité Organizador - Universidade de Santiago de Compostela

 

 

A Real Academia da Língua Espanhola (RAE), atribui à palavra mantra o significado de «sílabas, palavras ou frases sagradas, geralmente em sânscrito, que se recitam durante o culto para invocar a divindade ou como apoio da meditação, tomadas do hinduísmo e do budismo». De forma mais extensa, outros dicionários relacionam o termo com a «liberação da mente, do pensamento, eliminação das divagações a partir de um certo estado de tranquilidade produzido pelo uso de ′ladainhas rítmicas repetidas′ (...)». 

Num tempo no que a ciência se esforça por emitir relatórios derivados da análise objetiva da realidade, a partir da interpretação de dados e acontecimentos extraídos da mesma, com a ideia de proporcionar fundamentos às decisões políticas, técnicas, administrativas..., em paralelo, as construções sociais e o imaginário das pessoas desenvolvem um cenário contrário de valores e crenças que se contrapõem às ladainhas da formação, da orientação e do emprego, ganhando maior sentido o não formal e o informal. 

Num altura em que a incerteza se consolida e impregna tudo o que acontece na vida das pessoas, com impactos pouco adaptativos e inquietantes, em que destacam as vulnerabilidades psicológicas e sociais, surgem sinais duma certa desafeição pelo estudo e o trabalho a favor do ócio e o tempo de lazer, como meta das aspirações individuais e coletivas, cumpre-nos questionar o que foi feito daquelas expectativas acerca da «formação ao longo da vida», da «integração dos sistemas de formação», da «orientação como mediadora nas transições» , da «relação entre a educação e a formação» e da «inclusão educativa e laboral da diversidade», entre outras questões que foram tratadas nas 22 edições celebradas deste congresso, que continua a integrar as preocupações dos diferentes agentes corresponsáveis e implicados nos eixos da formação, da orientação e do emprego, como decisores, investigadores, ideólogos, gestores, profissionais do emprego, da formação e da orientação e mesmo destinatários das diferentes políticas e avanços científico-técnicos. 

Se aspiramos a cumprir o desafio de fazer dos direitos humanos uma realidade, tomando como referencia o Objetivo 4 de Desenvolvimento Sustentável, «Garantir uma educação inclusiva e equitativa de qualidade e promover oportunidades de aprendizagem permanente para todos» (ODS4, p. 28), e o Objetivo 8, «Promover o crescimento económico sustentado, inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho digno para todos» (ODS, p. 38), incluídos na Agenda Espanhola 20-30, as pessoas – no que as diferencia – requerem respostas e compromissos distintos da formação, a orientação e o emprego, individual e coletivamente. 

A educação e a empregabilidade, em sentido lato, colocam no centro das nossas preocupações a forma como transferir a perspetiva intersecional para a formação, a orientação e o emprego: para as suas investigações, práticas e políticas, num cenário de desafeição pelo estudo na escolaridade obrigatória e pelo trabalho, enquanto crescem as manifestações das desigualdades em territórios e grupos, evidentes nas distintas capacidades, recursos e oportunidades de desenvolvimento, de forma a alcançar sistemas mais justos e sustentáveis frente aos desafios das novas alfabetizações. 

A interseccionalidade, vinculada como conceito principalmente ao discurso e à prática do feminismo na década de 90 do século XX, evoca as categorias pelas quais as pessoas se encontram num mesmo contexto partindo de realidades favoráveis ou desfavoráveis desiguais. Estas pessoas requerem respostas e compromissos diferentes da formação, da orientação e do emprego, se aspiramos a cumprir o desafio de fazer dos direitos humanos uma realidade. A mobilidade, em sentido amplo, coloca no centro das nossas preocupações como transferir a perspetiva interseccional para a formação, a orientação e o emprego, para as suas investigações, práticas e políticas, conscientes de que surgem novos analfabetismos como base das desigualdades na sociedade, a pergunta fundamental a partir da qual se propõe o programa deste congresso é: EXISTEM MANTRAS PARA APLICAR A PERSPECTIVA/ABORDAGEM INTERSECCIONAL NA FORMAÇÃO, ORIENTAÇÃO E EMPREGO? Se existem, QUAIS SÃO? QUAL É A PRESPECTIVA DA FORMAÇÃO E DA ORIENTAÇÃO NAS SUAS INTERAÇÕES COM O EMPREGO? 

Margarita Valcarce Fernández
Presidenta Comité Organizador - Universidade de Santiago de Compostela

 

Os contidos desta páxina actualizáronse o 25.11.2023.